quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Desapega, vai?



Hoje arrumei meu guarda-roupa, revirei ele de cabo a rabo e tirei a maioria das roupas que eu não usava mais (tem umas raras dificeis de desapegar né?) e fiquei impressionada com a quantidade de roupas que eu tinha guardada e não usava, simplesmente só acumulava...

Tinha roupa até com etiqueta, roupa que só usei 1x, 2 no máaaximo, algumas que não cabe mais porque aumentei uns quilinhos de uns anos pra cá :p, outras que não conseguia me livrar devido ao valor sentimental e até ao econômico mesmo, era roupa que não acabava mais, e olhe que de vez em quando eu faço uma limpeza geral e dou muita coisa viu?? mas hoje fui mais severa...

Mas o que mais me impressionou foi a quantidade de roupa que "NUNCA" coube em mim, nunquinha, mas ela tava ali, marcando lugar cativo no meu coração e no meu armário e quer saber o porquê? Porque eu vivo em uma mundo em que as pessoas são guiadas por padrôes de consumo, que as mulheres são impulsionadas a se vestir como as modelos e as artistas de televisão e querendo ou não acabamos, mesmo que a contragosto, assimilando esse modo de ser.

Gente, decote nas costas inteira, cava na lateral da blusa, minissaia, calça de couro, roupas coladas e transparentes não é pra todo mundo, você tem que conhecer muuuito bem o seu corpo pra saber o que vai ou não em você, é uma questão de simancol e de auto-conhecimento, temos que saber valorizar o que fica bem na gente, e não o que fica bonito na modelo do outdoor (viuuu Juliana?)

E outra que venho aprendendo com a experiência (e com as inúmeras roupas doadas) é que tem jeito pra tudo na vida, menos pra roupa apertada, e essa é a nova máxima do meu armário, porque não da pra ficar chique e elegante com a pizza, a coca-cola e o petit gateau espremidos por um pedaço de pano saindo pelas beiradas né?

Vida nova ao meu guarda-roupa :D

Ps: ahh, vê essa matéria que encontrei no "gúgou":

"Trabalhe o desapego

A tarefa de organizar requer desapego. A empresária e consultora Costanza Pascolato sugere que o processo deve ser acompanhado por uma música alta e agradável. O ideal é que esteja emocionalmente pronta para se desfazer de coisas antigas. Ao tirar as coisas do armário, organize-as em três pilhas: doação, não sabe e guardar.

A pilha mais difícil de se livrar é a do “não sei”. Ela merece ser reavaliada depois que a primeira fase for terminada. A primeira pergunta que se deve fazer com uma peça na mão é: há quanto tempo eu não uso isso? Se a resposta for entre seis meses e um ano, desfaça-se da roupa. E não fique preso ao passado e tenha limite com peças com peso afetivo. Se engordou, não guarde a roupa para usá-la caso emagreça – compre uma nova. Outra coisa que se deve considerar é o estado das peças. Roupas brancas que ficaram amareladas e itens rasgados, por exemplo, devem ser retirados ou consertados"

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